segunda-feira, 21 de setembro de 2009


Tudo que você leva dessa vida é o amor que você sente 
(Patrick Swayze)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma reflexão sobre a velhice

- A velhice é um tema que provoca arrepios. Palavra carregada de inquietação e angústia, ela também representa uma realidade difícil de capturar. Quando é que se fica velho? Aos 60, 65 ou 70 anos? Nada mais flutuante do que os contornos da velhice, vista como um conjunto complexo fisiológico-psicológico e social. Temos a idade de nossas artérias, de nosso coração, de nosso comportamento? Ou bem, é no olhar dos outros que enxergamos nossa idade? Enfim, a única certeza é que desde que nascemos começamos a envelhecer. Mas o fazemos em velocidades diferentes. O modo de vida, o ambiente, a situação social aceleram ou retardam a evolução bio-psicológica e entramos na velhice em idades muito diferentes.

OBrasil está envelhecendo. Uma boa razão para começarmos a nos aproximar do tema é a mudança de relação com nossos membros da Terceira Idade. Antes marginais, eles hoje são a espécie mais comum de cidadãos. O idoso e a idosa em boa forma, sábios e experientes, cada vez mais fazem parte da publicidade: oferecem máquinas de lavar, passeios turísticos, seguros de vida e outros produtos. A medicina se debruça sobre os problemas específicos dessa clientela, os economistas se inquietam frente ao aumento de aposentadorias e os demógrafos se desolam com uma pirâmide de idades invertida - mais velhos, menos jovens - que aponta, a médio prazo, para um Brasil cheio de rugas. O Estado também vai tomando consciência da amplitude da situação e, com a lentidão habitual, vai começando a pensar nela. E os historiadores também.

Um deles, George Minois, fez um estudo interessante sobre os idosos na sociedade inca, do Peru. Ele descobriu informações interessantes, que aqui reproduzo. O Estado inca, que funcionava como espécie de grande família do chefe inca, procurou atribuir um papel preciso aos idosos. Sociedade extremamente organizada, cada um tinha o seu papel, como as formigas num formigueiro. Antes do século 12, os indígenas matavam e comiam os velhos. Mas a partir da conquista do chefe Manco Capac, no século 12, uma nova organização foi estabelecida, oferecendo aos idosos toda a segurança. Recenseados a cada cinco anos, eles eram repartidos por idade: dos 50 aos 70, dos 70 aos 80 e mais, demonstrando que a longevidade era normal. Havia a classe dos que "andavam com facilidade", dos "desdentados" e dos que só queriam comer e dormir. Registros da igreja católica, em certos vilarejos, a partir de 1840, comprovam que existia uma forte proporção de centenários que fumavam, bebiam e tinham uma surpreendente atividade sexual.

Numa sociedade sem escrita, os idosos tinham o papel de arquivos vivos. Eram conselheiros de soberanos e cada tribo enviava ao chefe inca um conselho informal, a fim de guiá-lo nas suas decisões. As mulheres idosas tinham o papel de médicas, enfermeiras e parteiras. Eram também sacerdotisas no tempo do Sol, em Cuzco. Os idosos do povo eram cuidados pela comunidade. Os lavradores trabalhavam suas terras gratuitamente e lhes levavam alimentos. Recebiam também grãos dos armazéns do chefe inca. Um tributo especial, na forma de corveia - ou seja, de trabalho obrigatório -, consistia em fabricar roupas e sapatos para os idosos. Que estavam também livres de pagar impostos a partir dos 50 anos. Uma sociedade assim foi apresentada como utópica aos europeus, tendo um efeito importante na imaginação dos homens e mulheres entre os séculos 16 e 18. Nela, cada um tinha um papel que era exercido em benefício da comunidade. Não é a toa que os europeus acreditavam que a flor da juventude, aquela mesma que Deus teria plantado no paraíso terrestre, se esconderia nas montanhas andinas. Exatamente entre o Peru e o Equador.

Mary Del Priore é historiadora
Suplemento Feminino do Estadão do dia 11 de julho/2009

NORMOSE.... Texto de Martha Medeiros

texto da escritora Martha Medeiros: 

Normose 

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?

Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo. 

A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? 

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estim abasta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. 

Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes. 

Martha Medeiros - escritora

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Breve voltarei!

Andei completamente desaparecida do blog nos últimos meses, mas realmente não tive tempo de me dedicar como gostaria a ele, então acabei preferindo não postar nada.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amizade

O que vale é a amizade
Foi sempre o que a gente fez
E por essa amizade
Eu faço tudo outra vez.

É, apesar de não termos
Podido mudar esse mundo burguês
É, apesar de não ter dado certo
Esse sonho que a vida desfez
Eu sei que posso contar com vocês
Eu sei que posso contar com vocês
Sei que posso contar com vocês

É, apesar de remar contra a onda
E ficar sempre na regra três
É, apesar do dinheiro contado
E os problemas todo fim de mês
Eu sei que posso contar com vocês
Eu sei que posso contar com vocês
Eu sei que posso contar com vocês

O que vale é a amizade
Foi sempre o que a gente fez
E por essa amizade
Eu faço tudo outra vez

É, apesar do perigo de termos
Vivido às margens das leis
É, apesar de um de nós quase sempre
Tentar desistir de uma vez
Eu sei que posso contar com vocês
Eu sei que posso contar com vocês
Eu sei que posso contar com vocês

É, apesar de ser tão desigual
Essa luta entre palhaços e reis
É, apesar dos pesares ainda
A esperança é a nossa lucidez
Eu sei que posso contar com vocês
Eu sei que posso contar com vocês
Eu sei que posso contar com vocês

O que vale é a amizade
Foi sempre o que a gente fez
E por essa amizade
Eu faço tudo outra vez...
(MPB-4)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

BEM VINDO!

Quem vier, de onde vier, venha em Paz.

BEM VINDO!

Quem vier, de onde vier, venha em Paz.

terça-feira, 12 de maio de 2009



Não podia deixar de postar esse "presente", que tb ganhei da minha miga Crika (ainda vou falar dela - outro dia - e da importância que ela tem na minha vida). Obrigada miga querida!!

Alfabeto do Amigo 

A ceita você como você é.
B ota fé em você.
C hama o ao telefone só pra dizer oi.
D á lhe amor incondicional.
E nsina lhe o que sabe de bom.
F az lhe favores que os outros não fariam.
G rava na memória bons momentos passados com você.
H umor não lhe falta pra fazer você sorrir.
I nterpreta com bondade tudo o que você diz.
J amais o julga, esteja você certo ou errado.
L ivra o da solidão.
M anda lhe pensamentos de ternura e gratidão.
N unca o deixa em abandono.
O ferece ajuda quando vê sua necessidade.
P erdoa e compreende suas falhas humanas.
Q uer vê lo sempre feliz.
R i com você e chora quando você chora.
S empre se faz presente nos momentos de aflição.
T oma suas dores e evita que o maltratem.
U m sorriso seu basta para fazê lo feliz.
V ence o inimigo invencível junto com você.
X inga e briga por você.
Z ela, enfim, pela jóia que você representa.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Lindo, ganhei da minha miga Crika, pra enfeitar meu blog.

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Lindo, ganhei da minha miga Crika, pra enfeitar meu blog.

Olá, apresentando-me, sou Carolina (tenho um apelido: Tauí, mas isso é conversa pra outro dia). Este será um espaço de "conversas" saudáveis e variadas.

Para começar nossa história de conversas, decidi agradecer ao filhão Gustavo, filho, muuuito querido... adoro tu!!! que é o responsável por esse presente, de dia das Mães. O que me deixou muuuito feliz!! Amo escrever!!

Sou uma mãe realizada, tenho três filhos, TODO DIA NA MINHA CASA É DIA DAS MÃES!
Eles são muito parecidos comigo, nas atitudes, na generosidade, na coragem. 
Meus filhos são os meus tesouros. 
São livres e felizes. 
Eu os amo tanto, tanto, tanto, tanto... Muito mais que eu posso expressar.
"Se eu tivesse mais alma pra dar, daria."
“Dizem que o amor de mãe pode manter uma família unida... mas se isso não funcionar... tente uma torta de maçã!”

Aliás, adoro cozinhar... mas isso também conversamos depois.

Beijos e até a próxima.