Um dia, quando já formos velhinhos, com a ternura da vida, por companhia, hei de levar-te, no frescor da manhã, as rosas mais bonitas para te ofertar.
Teu primeiro gesto, depois do agrado, será um leve rubor em todo teu rosto com as palavras a fugirem-te sem ter querer, e, um longo beijo, então selamos.
Com toda a cortesia pede-me pra vir para dentro de casa, e, bem juntinhos, um doce aroma toma conta do recinto, com cheiro de bolinhos acabados de fazer.
Com a perícia de uma cozinheira, abres o forno, e, minha vista, perde-se entre as guloseimas, aguçando meus sentidos, enquanto preparo as xícaras, com o café.
Bambinelas coloridas, abertas as janelas, em silêncio tomamos o pequeno almoço, podendo ver ao longe, animais pastando, no fundo tudo o que desejamos para nós.
Eu sou o que sinto.Escrevinhadora de palavras e idéias.
Idade?
Esta pergunta não se faz para uma dama (pelo menos não para as que têm mais de trinta).rsrs
Caso encontre algum texto ou uma imagem de sua autoria... por favor avise-me que colocarei os devidos créditos.Grata. Sejam bem-vindos sempre!
Com carinho,Carolina.
“Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram. Sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas.” Laisinelly B. Lacerda